ALBRECHT DÜRER (1471-1528), Melancolia, gravura (1514)
“Uma
irresistível e já automática associação de ideias faz-me sempre recordar a Melancolia de Dürer quando penso na obra
de Eduardo Lourenço. Se o Só de
António Nobre é o livro mais triste que alguma vez se escreveu em Portugal ,
faltava-nos quem sobre essa tristeza refletisse e meditasse. Veio Eduardo
Lourenço e explicou-nos quem somos e porque o somos. Abriu-nos os olhos, mas a
luz era demasiado forte. Por isso, tornámos a fechá-los.”
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