segunda-feira, outubro 14, 2013

O PLUMITIVO E A SUA FAINA

 
Silvério Hermes voltou-se na cadeira, que nem giratória era, para o lado da janela de onde a noite crescia. Depois olhou uma das gravuras das paredes e como que se imaginou a sair de Baker Street a caminho de Hyde Park. Precisava destes alheamentos, destes momentos regeneradores de evasão e sonho para poder aceder a novos e mais exigentes patamares do seu raciocínio analítico.

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